De acordo com os dados da ONU, cerca de 60% das mulheres em todo o mundo trabalham na economia informal (com risco acrescido de cair na pobreza); as mulheres recebem menos 23% de rendimento do que os homens em todo o mundo; e detêm apenas 24% dos assentos parlamentares. Além disso, 1 em cada 3 mulheres sofreram violência física ou sexual e 200 milhões de raparigas e mulheres sofreram mutilação genital.

No que diz respeito ao acesso à educação, há mais raparigas fora da escola do que rapazes – 16 milhões de raparigas nunca vão frequentar a escola (Instituto de Estatística da UNESCO) – e as mulheres representam dois terços dos 750 milhões de adultos que não têm conhecimento básico de alfabetização.

É por isso, que queremos fazer eco da campanha “Igualdade de Geração” das Nações Unidas, que exige o direito das mulheres à tomada de decisões em todos os domínios da vida, a igualdade salarial, a distribuição equitativa dos cuidados não remunerados e do trabalho doméstico, o fim de todas as formas de violência contra as mulheres e as raparigas e os serviços de saúde que satisfaçam as suas necessidades.

As cidades educadoras querem, ao mesmo tempo, acrescentar a nossa voz como cidades empenhadas na construção de cidades mais igualitárias, com oportunidades para todos, como se reflete na nova Carta das Cidades Educadoras. Por isso, encorajamos-vos a partilhar as vossas boas práticas, como algumas cidades membros já fizeram. Pode consultar estas experiências utilizando o link: espanhol | inglês | francês

Para aprofundar o tema, convidamos-vos a ler os seguintes artigos publicados nas Monografias da AICE:

•        “Inclusão e direito à cidade. O exercício dos direitos de cidadania das mulheres”, por Ana Falú. (p. 58): espanhol | inglês | francês
•        “Desporto e Igualdade de Género”, de Gertrud Pfister. (p. 30): espanhol | inglês | francês