Feliz Dia Internacional do Livro 2021
"A experiência de leitura começa por ler o mundo antes de passar a ler a palavra" Paulo Freire
As cidades educadoras promovem a leitura como um fator fundamental no desenvolvimento do pensamento crítico, que nos permite abordar o conhecimento e ler e reler a cidade e o mundo em que nos movemos. O fortalecimento desta capacidade de análise crítica através da leitura torna-se ainda mais necessário num mundo globalizado onde uma enorme quantidade de informação, que nem sempre é verdadeira ou fiável, pode ser acedida através de novas tecnologias.
Mas para além de promover a leitura e a literacia como forma de desenvolver diferentes habilidades e competências, as cidades educadoras promovem o gosto pela leitura como forma de lazer educativo.
Para comemorar o Dia Internacional do Livro, oferecemos-lhe uma série de experiências do Banco de Documentos AICE:
- Nova Petrópolis: “Ciudad Leitora, um programa abrangente de promoção da leitura no município”. Um impulso definitivo para a leitura com inúmeras atividades ao longo do ano, como a feira do livro, o dia municipal de leitura e os seus mediadores, encontros com autores, a banda desenhada ou os campos de leitores.
- Valongo: “Biblioteca Humana dirigida aos alunos”. A Biblioteca Humana é um lugar onde se pode “emprestar” uma pessoa como se fosse um livro. O objetivo é proporcionar um quadro de diálogo através do qual podem ser abordados estereótipos e preconceitos que, com base na origem étnica, na orientação sexual, na religião, na deficiência, etc., sofrem algumas pessoas, promovendo assim a tolerância e a inclusão social. Neste caso, destina-se a escolas e principalmente jovens dos 14 aos 15 anos, com o objetivo de promover a educação baseada em valores.
- Alcobendas: “Uma árvore para o seu futuro”. Um projeto inovador que visa aproximar a riqueza ambiental dos estudantes, sensibilizando para a relação entre a natureza e diferentes disciplinas académicas: a árvore na literatura, a árvore na arte, a árvore na mitologia e história e a árvore na ciência.
- Paredes: “Contos e Pontos”. Para incentivar a alfabetização entre os alunos, as famílias do 1º ano (6 anos) são convidadas a vir às escolas para ler uma história, e juntos deixam a sua imaginação fugir da história e decorar um pedaço de pano. No final do ano, as diferentes criações dão origem a um cobertor de histórias, que serão distribuídas aleatoriamente para outras escolas, onde as crianças do segundo ano produzirão uma nova história a partir das imagens.
- Rosário: “Descanse no Passeio” é uma proposta de um centro cultural da cidade que convida a fazer uma pausa no turbilhão da cidade, preparar um chá com ervas do jardim, ler um livro ou jornal ou ouvir uma história, entre outras atividades culturais.
- Santomera: “Lendo os mais velhos”. Com o objetivo de promover as relações intergeracionais e romper com o isolamento dos idosos, esta proposta é formar grupos de voluntários que lêem e debatem pequenos textos literários com idosos numa residência.
- Torres Novas: “Mercado da palavra”. Para promover a leitura entre os cidadãos, esta iniciativa é trazer uma extensão da biblioteca municipal ao mercado semanal, que concentra um grande número de públicos, ali além de fazer compras, é possível levar livros emprestados ou ler o jornal.
Por outro lado, não perca o artigo “Oodi, a nova Biblioteca Central de Helsínquia: uma ode à cultura urbana e à aprendizagem” publicada na mais recente monografia da associação, que mostra as possibilidades que as bibliotecas podem oferecer na promoção da cultura.
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