No segundo dia do VII Encontro Brasileiro de Cidades Educadoras, o secretário de Gestão, Planejamento e Comunicação de Vitória, Fabrício Gandini, entregou a gestores de outras cidades os exemplares do «Plano de Metas 2018-2020» da capital. Na ocasião, ele deu também boas-vindas aos participantes.

Gandini explicou que as metas terão um ou mais responsáveis pela sua execução e os programas e projetos terão um gerente. Tudo será estruturado e acompanhado por um sistema vinculado ao «Escritório de Projetos».

«O objetivo foi ampliar a capacidade da administração municipal em executar Programas Estruturantes e Projetos Prioritários e entregar, de forma mais rápida, resultados à sociedade. Coletar os dados e pensar nas metas foram ações intersetoriais e educativas. Podemos perceber o quanto Vitória executa ações educadoras», disse.

Ele complementou que, a partir dessas ações, a administração municipal busca mudanças conceituais sobre como administrar a cidade, ampliando e garantindo a participação e o acesso da população aos direitos fundamentais a saúde, educação, segurança, assistência social e outras áreas.

Plano de Metas

Ao todo, foram traçadas 58 metas, sendo 31 do Comitê Estratégico Social, 12 do Eficiência da Gestão e 15 do Desenvolvimento Ambiental e Urbano. Todos os programas e projetos serão gerenciados pela Metodologia de Gerenciamento de Projetos Orientado para Resultados.

Encontro

Um dos temas debatidos na tarde do segundo dia do encontro foi a democratização das vias públicas. Gestores de diversas cidades partilharam as experiências de faixas exclusivas para ônibus, expondo o processo de implantação e o desafio de aceitação e convencimento de parte da sociedade sobre uma ação tão importante do ponto de vista ambiental e da sustentabilidade, além da mobilidade urbana.

Gestores partilharam as experiências de faixas exclusivas para ônibus em suas cidades

Cidades Educadoras

Vitória é a sede nacional da Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE), que trabalha para que a educação seja o eixo transversal de todas as políticas locais, tomando consciência e reforçando o potencial educador das atuações e programas de saúde, meio ambiente, urbanismo, mobilidade, cultura e desporto.

No período de três anos, a contar de 2017, a capital irá organizar reuniões, conduzir trabalhos e expandir o número de cidades participantes. São cerca de 500 cidades no mundo ligadas à entidade. No Brasil, são apenas 14 cidades e, no Espírito Santo, apenas Vitória é uma cidade educadora, desde 2013.

Publicada em 04/04/2018, às 18h50 | Atualizada em 04/04/2018, às 18h52

Por Alexandre Lemos (aljunior@vitoria.es.gov.br) | Com edição de Matheus Thebaldi  Acesse aqui!