O grupo de trabalho temático Cidades Inclusivas da Rede Territorial Portuguesa das Cidades Educadoras propôs a organização de um conjunto de encontros vocacionados para a reflexão conjunta em torno dos múltiplos fatores de exclusão e inclusão presentes na cidade. Almada, assumindo o direito a uma cidade educadora “como uma extensão efetiva do direito fundamental à educação” acolherá o primeiro destes encontros, dia 1 março de 2017, focando o papel da comunidade local na promoção do sucesso educativo.

Nesta perspetiva, e tendo em conta um conjunto de recomendações vocacionadas para “superar ou atenuar a margem de ineficiência que estes indicadores revelam” também se releva a tomada de medidas de prevenção e combate ao abandono e insucesso escolares que assentam na “mobilização das escolas, das comunidades locais, das associações intermunicipais ou de redes colaborativas de escolas, para prosseguir objetivos comuns através de estratégias diferenciadas”.

“A capacidade de gerar expectativas de sucesso nos alunos não se deve centrar exclusivamente nas escolas e nos professores. As famílias, as comunidades locais, as autarquias e as empresas têm um contributo a dar para que essas expectativas possam aumentar e contrariar o carácter seletivo e determinístico dos trajetos escolares em contextos sociais de desvantagem económico ou mesmo de exclusão”.

Considerando o direito universal à educaçao e o consenso relativo à importância de uma intervençao territorializada, integrada e mobilizadora de todos os agentes educativos e convictos nos contributos que os municípios da Rede Territorial Portuguesa das Cidades Educadoras podem dar a este debate nacional e internacional agradece-se aos 20 municípios a partilha das suas experiências de intervenção no seio da comunidade educativa, da iniciativa municipal ou de outras entidades, com vista a promoção do sucesso educativo de todos e de cada um.

O Presidente da Câmara Municipal de Almada
Sr. Joaquim Estevão Miguel Judas